À hora em que escrevo este texto, manhã alta do Dia dos Namorados, imagino a Isabel, a Joana e a Elisabete rodeadas de crianças de olhar meigo e cheio de esperança, olhando-as com muita curiosidade e alguma desconfiança, tentando perceber quem são as suas companheiras durante os próximos meses.
Pois é, elas já estão nos seus locais de destino, Quelimane e Pemba, dando, finalmente, algum descanso à ansiedade que as inquietava antes da partida, permitindo-lhes agora a realização de um sonho solidário que muito desejavam.
O trabalho que as espera não vai ser fácil, a adaptação à nova realidade em que estão inseridas será lenta, porque se deseja sustentada, e os momentos de dúvida e incerteza aparecerão com alguma frequência, porque quererão decidir com clarividência e humildade, características marcantes dos voluntários que realmente se querem assumir como verdadeiros agentes de mudança.
Por cá, já todos na ataca sentimos saudades da sua alegria e entusiasmo, e aguardamos ansiosamente, a cada dia que passa, a chegada de notícias e dos resultados do seu trabalho no terreno, o que nos permitirá dar continuidade à consolidação do nosso Projecto de Tutor à Distância.
Para a Isabel, Joana e Elisabete desejo, em nome de todos os companheiros da ataca, as maiores felicidades para a sua missão e que esta seja mais um contributo para a globalização solidária que todos desejamos.
durana pinto