Já estou em terras moçambicanas com o meu irmão João e a Francisca! Que bom revê-los! A primeira parte desta missão é na aldeia de Mahipa (Ocua), que fica no norte de Moçambique. Trata-se de uma missão de irmãs da Boa Nova. Basicamente, esta missão tem uma escolinha (pré-primária e primeira classe), com crianças de 4-8 anos e ainda um posto de saúde. A ataca dá apoio às crianças da escolinha, por intermédio dos tutores de Portugal que patrocinam cada uma delas. Muito resumidamente, o nosso trabalho tem sido o de recolher informações sobre as crianças (saúde, agregado familiar, etc.), fazer desenhos e vídeos com as crianças para posteriormente enviar para os tutores! Também vamos por vezes à aldeia falar com as famílias para meter mais crianças na escolinha, para recuperar as que não têm aparecido, etc. É uma aldeia africana, tal e qual o filme África Minha: as palhotas ficam no meio das “machambas” (pequenos terrenos de cultivo), as mulheres transportam as crianças com “capulanas” (tecido tradicional) nas costas, alguns fabricam “nipa” (aguardente) com alambiques. Trata-se de uma sociedade matriarcal, em que a mulher assume a educação dos filhos e a direcção da casa. Até dá uma certa comoção vê-las a cultivar a machamba ou a irem buscar a água ao poço comunitário sempre com o bebé envolvido na capulana! Voltando agora à escolinha da missão de Ocua e às crianças, as destinatárias do nosso voluntariado… Como diz o João, as crianças da escolinha parecem uns bonecos de “desenhos animados”. Elas vêm a correr quando nos aproximamos da escolinha, rodeiam-nos, puxam pelos braços e querem tocar no cabelo (principalmente no cabelo encaracolado e loiro da Francisca). Não falam português; apenas o dialecto local macua. Apesar das remelas nos olhos, barrigas inchadas da subnutrição e roupas esfarrapadas, eu nunca conheci crianças tão sorridentes e felizes. E para me despedir vou utilizar uma expressão muito típica desta terra: “Estamos juntos”! Alberto
Grande Alberto, que bom ver que a tua Missão faz sentido, e que percebeste apenas num mês o espírito e o projecto da ataca.
Até breve,
Miguel Freitas
Oláaaaaaaaaaa! Então, Alberto,ainda queres voltar? Aqui em Portugal não se abraça assim… 🙂
Adoramos ver-vos nesse abraço às nossas crianças… os nossos sorrisos estão de orelha a orelha só de olhar para as fotografias! Por vossa causa já estamos com mais umas rugazinhas de expressão (é claro!).
Obrigada por nos proporcionarem momentos como estes… obrigada por serem tão dedicados ao projecto: por aqui,já sabem que terão sempre o apoio incondicional das vossas muito amigas que como não podia deixar de ser vos enviam um abraço daqueles mesmo, mas mesmo muito bons para os dois manos e para a Francisca das
Sisters