Há determinados direitos que não deviam ser negados a ninguém, muito menos àqueles que se esforçam por atingir determinados fins por puro prazer, pelo puro “querer” mais simples e genuíno.
Aqui em Moçambique as coisas nem sempre são assim tão simples. Nem sempre basta estudar. Nem sempre basta ser um aluno aplicado, curioso, interessado e estudioso.
Por vezes até se pode estudar, até se pode passar noites em claro, pois o “querer” de ver uma boa nota na pauta, é suficientemente grande para isso, mas muitas vezes esse “querer” não é suficiente.
Existem interesses, interesses esses, que muitas vezes levam o aluno aplicado, curioso, interessado e estudioso, aquele que por puro mérito só deveria ser premiado com uma boa nota na pauta, a ver todo esse seu “querer” ser tirado com a maior das facilidades.
O sentimento de frustração é grande, o não poder lutar contra tal, é uma das maiores injustiças com que já me deparei.
Há direitos que não deviam ser negados a ninguém.
“Querer” ser alguém, “querer” chegar mais longe, é um desejo individual, e cada um sabe aquilo que quer para si, cada um sabe até onde deseja chegar.
Falo do direito à educação, do direito de ter acesso a um sistema de ensino justo, do “querer” estudar, do “querer” tirar boas notas, para mais tarde quem sabe, ter uma boa profissão, para que esta lhe permita ter uma vida digna.
Aqui em Moçambique as coisas nem sempre são assim tão simples. Nem sempre basta estudar. Nem sempre basta ser um aluno aplicado, curioso, interessado e estudioso.
Por vezes até se pode estudar, até se pode passar noites em claro, pois o “querer” de ver uma boa nota na pauta, é suficientemente grande para isso, mas muitas vezes esse “querer” não é suficiente.
Existem interesses, interesses esses, que muitas vezes levam o aluno aplicado, curioso, interessado e estudioso, aquele que por puro mérito só deveria ser premiado com uma boa nota na pauta, a ver todo esse seu “querer” ser tirado com a maior das facilidades.
O sentimento de frustração é grande, o não poder lutar contra tal, é uma das maiores injustiças com que já me deparei.
Há direitos que não deviam ser negados a ninguém.
Raquel Cruz
Olá Raquel,
Como te compreendemos! Por isso quisemos dar uma oportunidade ao João…
Por isso também, gostaríamos que fosse possível assinar parcerias com o ministério da educação de forma a serem concedidas bolsas aos miudos do projecto com melhores notas.
Um meio de conseguir minimizar o impacto da injustiça seria, talvez, serem feitos exames aos alunos que quisessem prosseguir os estudos, para avaliar o grau de conhecimentos e de competências humanas – como se de um exame nacional se tratasse. Estes exames seriam distribuídos pelos professores, aleatoriamente e anonimamente (com o número de inscrição), para correcção…
Mas sonhar é fácil! Difícil mesmo é concretizar 🙁
O papel dos voluntários no terreno também é, dentro das suas possibilidades, minimizar as injustiças junto das crianças no projecto. Mais do que isso não está nas vossas mãos conseguir.
Só têm que pensar que estão a fazer o máximo para conseguir um pouquinho mais de equilíbrio neste mundo com tantas assimetrias. Tudo começa no nascimento de crianças com mais ou menos capacidades, com progenitores mais ou menos dedicados ou com mais ou menos possibilidades a todos os níveis, ou pelo local de nascimento…
Uma sementinha aqui, outra acolá, … e, todos juntos, talvez consigamos que nasçam árvores robustas e com muitos ramos que por sua vez vão lançando mais sementinhas à terra, …
Um bem haja por estarem atentas e por estarem a fazer o que podem 🙂
Um abraço daqueles mesmo bons para ti, para a Luísa e para a Micaela, para o Evaristo e o Melo, para todas as nossas crianças e para a Irmã Idalina das
Sisters