casa esperança

“Diante da vida fiz amizades belas e inesquecíveis. Lembro-me dos tempos de miúdo, de matricularem-me na escola da cidade, a Escola primária Completa 3 de Fevereiro, com 6 anos de idade. No primeiro dia de aulas fui acompanhado pelo meu avô, que Deus o tenha, diferente de vários outros que iam acompanhados pelos pais. Não […]

  Não é, mas está aí a chegar e aposto que em Portugal já estão as montras decoradas, os saldos de natal a rolar, os anúncios televisivos a chocolates, brinquedos e bacalhau a saturar a paciência a muita gente. Não tarda nada, as ruas vão estar iluminadas, transformando-se em mares de gente que teima em […]

Zeque…. zeque…. zeque…. zeque…. Tia Gordidinha?! Tia Sportzone?! Zeque… .zeque…. Às cinco da manhã lá começavam os sons matinais da vassourinha a limpar os caminhos à volta da casa, o ruído agradável de uma discussão infantil, de um cântico determinado, da água do banho, da impaciência da atenção das tias… No avião, a escrever o […]

Quelimane, 5 de Novembro de 2008 Lembram-se que dissemos que vivemos outros momentos que nos marcaram? Pois fiquem sabendo que temos “políticas” em potência na Casa Esperança! Não é que logo no dia seguinte à nossa chegada vivenciamos uma experiência que nos surpreendeu? A pedido da Irmã Lídia e das tias Guida e Teodora foi […]

Quelimane, 26 de Outubro de 2008 Finalmente em Moçambique!!! Tem corrido tudo tão bem connosco que as cores com que pintamos este país, devido às preocupações com a nossa integridade física, são bem mais coloridas do que aquelas que pensávamos vir a encontrar… Malária!?…Cólera!?… Febre amarela!?… Mosquitos!?…Calor!?… Mas que desperdício de tempo todas as horas […]

Às vezes as saudades falam mais alto e invade-nos esta nostalgia de ser português. Salva-me a língua que me faz sentir em casa, os meninos que são a luz dos meus dias, as tias que me dão o mimo de mãe, o sorriso das mamãs que encontro na rua e nos saúdam como família e […]

E assim regresso eu ao maravilhoso mundo da Internet. Só não sei muito bem o que escrever. Sinto-me bem, obrigadinha, estou em casa. E isto de falar da minha vida muitas vezes é estranho. Nunca fui apologista de diários, dada a minha preguiça natural para a escrita, e por isso parece-me pouco natural este exercício. […]