Chegada a casa

Chegada a casa…

Que posso eu dizer quando dentro de mim os sentimentos estão revoltos numa mistura de saudade alegria emoção paz e muita muita felicidade!
De volta à casa, à minha casa onde vi tantos e tantos meninos a crescer que agora se fazem homens e me olham com um sorriso que me enche toda a alma.
De volta ao mundo puro, inocente e desprovido de maldade onde aqui quem nasce é para ser feliz e sobreviver.

De novo a trabalhar pela ATACA, em nome dos meninos e meninas que nasceram com direito à vida, com direito a carinho com direito à escola.E nós com o dever de fazer algo, de abrir os olhos para o mundo e fazermos algo em seu nome.
Tenho tanto a dizer e não sei como começar.Não consigo transmitir o misto de sensações que tenho.Mas de uma eu tenho a certeza.Sou uma priveligiáda por poder fazer esta missão.Priveligiada por aqui estar de volta.Priveligiada por voltar a trabalhar.
Quando me propuseram esta missão imediatamente o meu coração me mandou aceitar.
Sabia cá dentro que esta terceira experiência e agora mais longa seria fulcral para mim para eles.Os nossos meninos.Precisava voltar a ver com os meus olhos a importância de todo o trabalho que a ATACA desenvolve aqui.Aqui, no outro lado do mundo, onde o sol brilha mais, e a terra tem cor de terra, mas onde toda a ajuda é pouca.
A todos os que acreditam na ATACA, e apoiam o nosso trabalho, bem como os nossos imprescindíveis tutores quero desde já deixar uma palavras de agradecimento, pois de facto, quando estamos desse lado é fácil esmorecermos e perdermos a fé, mas chegando aqui…..chegando aqui o difícil é parar pois há tanto e tanto e tanto a fazer…Não desistam nunca destes meninos pois os sorrisos e os olhos maning big deles (olho grande) pedem que não o façamos.

De novo ouvir…tia Rita tia Rita é a melhor sensação do mundo.Como eu ganho….espero que o meu empenho trabalho e dedicação seja tudo o que eles precisam e os ajude a crescer.
Honro-me de fazer parte da direcção da ATACA, e honro-me de todas as pessoas que nela trabalham.E porque o que não nos mata torna-nos mais fortes….É um orgulho voltar aqui com a camisola vestida ATACAndo a pobreza.

Muito obrigada a todos os que me apoiaram neste minha terceira viagem, pois sei que vos vai custar a minha ausência mas pensem sempre, estou FELIZ, e principalmente, a fazer crianças felizes que merecem o melhor do mundo.
Até Breve

Rita